Atualmente a gente se assusta com o que está acontecendo. É muito assustador mesmo ver como o ódio tem o poder de fazer as pessoas aceitarem uma espécie de autofagia só para ver saciada a sua sede de “vingança”. A ira parece cegar e causar a dissonância cognitiva no comportamento de alguns.

Aquela “raivinha”, aquele “nojinho” que um tipo de pessoa desenvolveu no seu íntimo contra o Presidente Bolsonaro tem algumas origens bem definidas em alguns e indefinidas em outros.

Daquele com origem definida não vale a pena falar. São os mesmos que fazem parte do “mecanismo” que foi duramente atacado pelo governo atual. São os ratos de sindicatos, cupim dos escaninhos universitários, professores lobotomizados, artistas desmamados, políticos afastados dos cofres públicos e aqueles players do assistencialismo social que vivem na utopia e acreditam que o Estado deve ser o pai e a mãe de todos. Por isso vivem frustrados em nunca ver o seu trabalho dar resultado. Vivem em Nárnia.

Os que nos chamam atenção são aqueles “uns” que flutuam entre o mundo daqueles outros. Geralmente são pessoas de boa índole, com bons princípios morais e cristãos. Aqueles chamados de “gente do bem”.

Perguntem para esse tipo de pessoa, por que ela não gosta do Bolsonaro e até parece odiá-lo? Como resposta ela dirá sobre as falas do Bolsonaro, sobre a sua “grossura”, sua falta de respeito à “liturgia do cargo”, sobre os ss modos, sobre as besteiras que ele diz e até sobre o comportamento dos seus filhos. Falarão sobre “as falas” e a “postura” do Bolsonaro na pandemia. Mas nada sobre as ações.

Esse tipo de pessoa parece estar atrás de um “namorado”, um “noivo”, um “marido” ou até um “pai” na figura do Presidente. Se frustram em não identificar o “par” ideal, a pessoa “idealizada” ou o “tutor” com quem elas sonhavam. Uma postura que revela um pouco de infantilidade de uma mente imatura que precisam se sentir segura na figura do seu príncipe encantado. O seu cuidador.

Quando a gente analisa a vida dessa pessoa geralmente descobre que: Assiste demasiadamente a Globo e outros do consórcio jornalístico que pautam os incautos nos dias de hoje. São pessoas que não tem como costume ler ou pesquisar em diversas fontes. Não possuem como hábito algum tipo de estudo sobre os fatos e história que lhe obriguem a estabelecer raciocínios lógicos. Essas pessoas simplesmente se alimentam no mesmo “cocho” onde são jogados permanentemente as rações das narrativas criadas pelos apeados do poder e desmamados do sistema.

É impressionante como esse tipo de gente – do bem – fica cega à poeira de ódio que é jogada nos seus olhos todos os dias. Elas, no fundo, sabem de todos os avanços ocorridos nos últimos anos e a importância que tiveram para que um novo Brasil ressurja depois das crises pandêmicas e de guerra. Mesmo conhecendo a nocividade que representa a volta da odiosa esquerda eles preferem saciar o seu “ódio” ao Bolsonaro e admitir a volta daqueles.

De onde vem a força desse ódio? Como ele sobrepõe o esperado e necessário sentimento de sobrevivência, de preservação, de crescimento e de garantia do seu futuro, para dar lugar a essa ira?

Essas pessoas sabem da importância de que os avanços do Brasil não sofram solução de continuidade. Que isso é bom para elas e para todos os que elas amam.

Impossível não estar enxergando o que está acontecendo. Em que pese todas as condições mundiais desfavoráveis o Brasil avança. Menor taxa de desemprego dos últimos 7 anos. O Real sendo a moeda que mais se valorizou no mundo. A inflação em declínio em contraponto com o que acontece no primeiro mundo. A gasolina se tornando a mais barata entre os países mais ricos. As empresas públicas deixando de ter prejuízos estratosféricos para ter lucros históricos. Tudo isso pela governança e pelo combate à corrupção. Queda no número da violência no Brasil. Recorde de apreensão de drogas e armas contrabandeadas. Fim das invasões de terras e das ações violentas de “black Bloc” nos grandes centros urbanos. Maior repasse de recursos do governo federal para estados e municípios da história do Brasil (mais Brasil, menos Brasília). Marco do saneamento que levará água e esgoto para 90% dos lares brasileiros até 2030. Rodovias e ferrovias rasgando o país e levando desenvolvimento e qualidade de vida aos brasileiros. Aeroportos tornando-se de alto nível na qualidade a na segurança dos seus usuários. Todas a pessoas de baixa renda tendo acesso ao sistema bancário e se tornando cidadãos como qualquer outro no país. O governo baixando e até zerando impostos para tirar o Estado das costas dos brasileiros.

Como, mesmo enxergando tudo isso uma pessoa pode, em sã consciência, cometer um ato de autofagia e torcer contra tudo isso? Torcer contra si e as pessoas que ama? Com desfazer essa dissonância cognitiva e devolver a pessoa à razão?

De onde nasce o poder do ódio?

Eu juro que procuro mudar e acordar essas pessoas de bem para o absurdo do seu negacionismo político. Só desisto quando ela muda de assunto e me pergunta: Tu estás assistindo “o pantanal”? É lindo!

Ai eu jogo a toalha…

Luís Fernando Galvão

Presidente do MEB-SUL

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